Des "approches participatives" aux processus d'empowerment : Quelle autodétermination des conditions d'un développement ?

International audienceSince the beginning of the 20th century, the idea of « participation » as means of pacification of unequal social relations is a component of development policies. A detailed analysis of a consultation process and a diagnostic method shows that participatory approaches in rural development in Africa usually do not meet the goals of operational efficiency and relation democratization. Similarities found in the field of management in France and in the field of public policies in Europe let us think that participatory measures depoliticize the issue of these policies. The notion of empowerment, taken in its original sense, seems to be much more appropriate to qualify what is aimed at by the ergological method of production of knowledge, i.e. a meeting of knowledge able to reinforce the understanding and the power to act in order to transform positively situations of lives.Depuis le début du XXème siècle, l’idée de « participation » comme moyen de pacification de relations sociales inégalitaires est un élément des politiques de développement. L’analyse détaillée d’un processus de concertation et d’une méthode de diagnostic montre que les approches participatives du développement rural en Afrique ne répondent généralement pas aux objectifs affichés d’efficacité opérationnelle et de démocratisation des relations. Des similitudes dans le champ de la gestion du travail salarié en France et dans le champ de l‘élaboration de politiques publiques en Europe laissent à penser qu’en tendance, les dispositifs participatifs dépolitisent les enjeux de ces politiques. La notion d’empowerment, dans son sens originel, semble donc plus appropriée pour qualifier ce qui est visé par un mode de production ergologique de connaissance, soit une rencontre des savoirs propre à renforcer compréhension et pouvoir d’action pour transformer positivement des situations de vie.Desde o início do século XX, a idéia de « participação » como modo de pacificação das relações sociais inegalitárias é um elemento das políticas de desenvolvimento. A análise detalhada de um processo de concertação e de um método de diagnóstico mostra que as abordagens participativas do desenvolvimento rural na África generalmente não respondem aos objetivos definidos de eficácia operacional e de democratização das relações. Semelhanças no campo da gestão do trabalho assalariado na França e no campo da elaboração de políticas públicas na Europa, nos fazem pensar que, tendencialmente, os dispositivos participativos despolitizam os fatores em jogo destas políticas. A noção de empoderamento no seu sentido original, parece então mais apropriada para qualificar o que é almejado por um modo de produção ergológico de conhecimento, ou seja, um encontro de saberes apropriados para reforçar a compreensão e o poder de ação para transformar positivamente as situações de vida